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O advento das máquinas a vapor no século XVIII veio para substituir a mão de obra humana, trazendo mais agilidade para os processos fabris e uma nova forma de produzir os mesmos materiais em grande escala. A Inglaterra foi o berço da Revolução Industrial, mas este significativo momento da história espalhou-se por toda a Europa e, posteriormente, pelo resto do mundo.

A valorização da ciência e a crença no progresso foi espalhada graças a Marinha Inglesa, a qual conseguiu disseminar os seus produtos e provocar os braços desta revolução em países que se posicionavam de forma muito presente nos acontecimentos mundiais, como França, Rússia, Estados Unidos e Japão.

Os artesãos foram substituídos pelas máquinas e, a economia, principalmente a inglesa, melhorou com o comércio. Os burgueses, classe rica e detentora de posses, viam seus bens aumentarem, enquanto a comunidade que fora descartada das fábricas passou a viver na miséria.

Com isto, surgiu o primeiro movimento contra a Revolução Industrial, o Ludismo, em que os trabalhadores começaram a invadir as fábricas e quebrar as máquinas. Junto ao Ludismo, classes como organizações operárias e sindicatos surgiram na época e perduram até hoje lutando pelo direito dos trabalhadores.

Em seguida, o movimento cartista reuniu um grupo de operários para escrever a “Carta do Povo”, em que era pedido o direito ao voto à todos os homens, mas este direito foi ignorado e só aceito em 1867.

Embora este momento da história tenha sido marcado por miséria e luta dos trabalhadores, o desenvolvimento comercial e tecnológico foram fatores decisivos para a evolução do planeta.

A 2ª Revolução Industrial foi marcada pela descoberta da eletricidade e a criação das linhas de montagem e produção em massa, quando também o Fordismo tornou-se símbolo do período com a montagem de carros de forma rápida e barata. A 3ª, por sua vez, foi a era da informática e da internet entre os anos de 1960 e 1990, em que a utilização de computadores no cotidiano passou a ser cada vez mais corriqueira e a sua conexão com a vida das pessoas tornou-se imprescindível para a humanidade.

Desde então, tecnologicamente e cientificamente, muito tem se investido nessa área. Atualmente, o mundo está passando pela 4ª Revolução Industrial com a incorporação de tecnologias de ponta e a sua implementação como necessidade ao contínuo desenvolvimento humano.

Diferente da 1ª Revolução Industrial, que representava apenas a construção de máquinas a vapor para melhorar os processos fabris, esta faz referência a toda a ciência por trás dessa era digital e a sinergia entre elas.

O reflexo de todos estes momentos na sociedade pode ser acompanhado em tempo real e nas mãos de mais de 90% da população mundial que possui um aparelho conectado a internet.