Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas é Cora Coralina

Cora Corlina, nome criado por Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, poeta brasileira, nascida em Goiás, no dia 10 de abril de 1889. Letrada apenas até a terceira série do primário, Cora, já com quatorze anos escrevia poesias. Aos dezoito anos criou juntamente com duas amigas um jornal dirigido só para mulheres com crônicas e contos, chamado A Rosa, assinava pseudônimo, Cora Coralina, que segundo ela diz significar “coração vermelho”.

Cora era frequentadora de círculos literários, mais especificadamente no gabinete literário goiano, sendo primeira biblioteca particular do centro-oeste. Aqui ela se torna a vice-presidente. É também através desse círculo literário que ela conhece, se envolve, e se apaixona por um advogado vinte e dois anos mais velho que ela, Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas. Já grávida e devido a Cantídio ser casado com outra mulher, e na época a separação não ser permitida, Cantídio convida Cora para deixar a cidade e ir embora para São Paulo.

Em São Paulo tiveram Cora e Cantídio tiveram seis filhos, dos quais dois vieram a falecer após cinco meses de vida, lá Cora trabalhou com várias atividades. Em 1934 seu esposo falece e Cora se muda para a capital paulista onde aluga quartos para estudantes, nessa época tornou-se amiga da família do editor José Olympio, passando assim a ser vendedora de livros. Mais tarde muda-se para Andradina interior de São Paulo e começa a publicas seus textos no jornal da cidade, com o pseudônimo de Cora Brêtas.

Após quarenta e cinco anos e já viúva, decidiu retornar a cidade natal, para seu sustento fabrica doces de compotas para venda, junto com os doces, Cora oferece ao seu freguês seu livro, a sua primeira obra “O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais” publica já aos 75 anos de idade. Onze anos mais tarde publica “Meu Livro de Cordel”, em seguida teve mais sete obras publicadas, três delas ainda em vida e as outras publicadas após sua morte com textos deixados por ela em seus diversos cadernos. Aos 94 anos começa a se corresponder com o escrito Carlos Drummond de Andrade, após ele fazer uma crônica sobre sua obra.

Devido a sua importância para a literatura brasileira, Cora Coralina, teve suas obras estudadas em teses de mestrados e doutorados por alunos do Brasil. Aos 81 anos tomou posse na academia feminina de letras e artes de Goiás com a cadeira de número cinco. Foi homenageada pela UFG com o título de Doutor Honoris Causa, dentre outras homenagens. Faleceu em Goiânia aos 96 anos, sua velha casa se tornou o “Museu Casa de Cora Coralina”, é aberto para visitação de terça a sábado das 9h às 16h45 e aos domingos das 9h às 13h.

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