Literatura (dúvidas para responder as questões da prova )

questão 2

Evidencie as características das obras realista citando a aplicação dessas no romance Dom casmurro ?

Questão 3

Que obras marcaram o realismo em Portugal e no Brasil? Apresente os títulos e os autores,indicando se pertence a Portugal ou Brasil

Questão 4

Que tipo de mudanças na sociedade da época serve de base para o desenvolvimento da vertente naturalista? O que caracterizava essa ” nova literatura”

Questão 5
De que maneira o cortiço se evidencia como principal representante da corrente naturalista ? Comente apresentando evidencias relacionadas as características do período

Questão 6

Caracterize a proposta da arte pela arte trazida pelos poetas parnasianos e explique de que maneira essa proposta vai contra alguns idéias realista-naturalista

Questão 7

Apresente as caraterísticas do período simbolista e, em seguida,explique as:

Questão 8
Porque o pré mordenismo é considerado um período eclético? Qual a sua preocupação social ?

Questão 9

Evidencie a obra de monteiro lobato.Apresente as caracteristicas da sua escrita e a preocupação didática de suas obras

Questão 10

De que forma jecatatu mostra se um esterótipo brasileiro? Comente

Questão 11

Porque augusto dos anjos é filiado ao movimento pré mordenista se ele reunia características de diversos períodos? Caraterize sua obra tendo em vistaa a apresentação da linguagem

Questão 12

Fale sobre a realidade criticada pela obra de monteiro lobato ?

Questão 13

Fale sobre “augusto dos anjos “

em: Literatura Perguntado por: [5 Grey Star Level]

jul

13

Resposta #1

Questão 2:

MACHADO DE ASSIS REALISTA

Características = questões psicológicas das personagens = faz uma análise profunda realista do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, defeitos e qualidades DOM CASMURRO A história se passa no Rio de Janeiro do Segundo Império, e conta a trajetória de Bentinho e Capitu. É um romance psicológico, narrado em 1ª pessoa por Bentinho, o que permite manter questões sem elucidação até o final, já que a história conta apenas com a perspectiva subjetiva de Bentinho.

Respostas Respondido por: CristianoDenison [15 Grey Star Level]
Resposta #2

Questão 4:

Os naturalistas abordam a existência humana de forma materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus instintos, chegando a ser comparado com os animais (ZOOMORFIZAÇÃO). Desta forma, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e deve ser estudado cientificamente. CARACTERÍSTICAS que devem ser observadas: — cientificismo exagerado ===> transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências. — descrições minuciosas — linguagem simples — preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais,… — exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público. ATENTE! Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas, era uma forma de tentar reformar a sociedade.

Respostas Respondido por: CristianoDenison [15 Grey Star Level]
Resposta #3

Questão 5:

Sim, O CORTIÇO, de Aluísio de Azevedo, é obra naturalista. Por quê? AMBIENTE: um cortiço, habitação coletiva PERSONAGENS: comportamento com base na influência do meio, da raça e do momento histórico. O narrador chega a comparar o cortiço a uma estrutura biológica (floresta), um organismo vivo que cresce e se desenvolve, aumentando as forças daninhas e determinando o caráter moral de quem habita seu interior.

Respostas Respondido por: CristianoDenison [15 Grey Star Level]
Resposta #4

Questão 6:

o Parnasianismo foi um movimento literário essencialmente poético. ==== Características do Parnasianismo ===== – Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção; – Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos; – Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em si e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético; – O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas; – Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto; – Temas da mitologia grega e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas; – Preferência pelos sonetos [estrutura: 4 – 4 – 3 – 3]; – Valorização da metrificação ( o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso); – Uso e valorização da descrição das cenas e objetos. ALERTA! A preocupação exagerada com o poema, tratando-o como produto concreto, final, acabado em que se deposita toda a importância; o afã na construção do objeto, deixando de lado o conteúdo, o sentimento poético, tudo isso parece um reflexo do processo de produção mecânica acelerada em que a época vivia, transformando até o próprio homem em mais um objeto de consumo. O poeta é um ourives, um escultor, um carpinteiro, e a sua obra, o seu poema é também um produto material, como qualquer outro, onde o que importa não é o sentimento, mas sim a técnica, a capacidade artesanal do criador devidamente associada a seu esforço. POETAS PARNASIANOS tríade parnasiana: Olavo Bilac / Alberto de Oliveira / Raimundo Correia OLAVO BILAC: características — rigidez métrica — luta pela perfeição formal — desvios na objetividade parnasiana: temas subjetivos como o amor (seja o erótico, seja o platônico) — nacionalismo. ALBERTO DE OLIVEIRA — excessiva preocupação formal — gosto pelo preciosismo 1 Requintada afetação no falar e no escrever, à maneira do que se usou na França no século XVII. 2 Expressão rebuscada que se usa em detrimento da naturalidade. — sintaxe rebuscada RAIMUNDO CORREIA — recursos visuais (plásticos) + sonoros na confecção dos versos — tentativa filosófica na poesia em geral.

Respostas Respondido por: CristianoDenison [15 Grey Star Level]
Resposta #5

Questão 7:

SIMBOLISMO É um fenômeno estético-literário que se destaca na segunda metade do século XIX, porém que se irradia pelo começo do século XX, até o grande marco do modernismo, em 1922. Caracterizou-se pela vasta aplicação de recursos das artes plásticas em geral, das quais se aproxima como gênero, como por exemplo, a musicalidade com a qual se preocupavam os poetas na utilização de recursos linguísticos. Vale registrar que o poeta simbolista é fruto do seu momento histórico e, assim, espelha o mal-estar diante do processo contraditório de nossa urbanização e de nosso desenvolvimento econômico, principalmente após diversos fatos históricos em cadeia. CARACTERÍSTICAS SIMBOLISTAS a) Subjetivismo e teorias que se voltam ao mundo interior; b) Antimaterialismo, anti-racionalismo em oposição ao positivismo; c) Misticismo, religiosidade, valorização do espiritual para se chegar à paz interior; d) Pessimismo, dor de existir; e) Desejo de transcendência, de integração cósmica, deixando a matéria e libertando o espírito; f) Interesse pelo noturno, pelo mistério e pela morte, assim como momentos de transição como o amanhecer e o crepúsculo; Interesse pela exploração das zonas desconhecidas da mente humana (o inconsciente e o subconsciente) e pela loucura. Emprego de maiúsculas alegorizantes e de reticências ===> sugerindo o vago e o indefinido. Para as Estrelas de cristais gelados as ânsias e os desejos vão subindo, galgando azuis e siderais noivados de nuvens brancas a amplidão vestindo… [Cruz e Sousa] No meio do texto sem que haja alguma razão gramatical para o seu uso. Elas são usadas para enfatizar as palavras: Indefiníveis músicas supremas Harmonias da Cor e do Perfume Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume [Cruz e Sousa] Derrama luz e cânticos e poemas No verso e torna-o musical e doce Como se o coração, nessas supremas Estrofes, puro e diluído fosse. [Cruz e Sousa] O poema “Antífona” tem seu título extraído da LITURGIA CATÓLICA, termo que significa cântico acompanhado por um coro. Esse poema condensa várias características do Simbolismo. Trata-se de um poema estruturado em 11 estrofes, cada uma com quatro versos, todos com dez sílabas (decassílabos) e rimados: Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!… Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas… Incensos dos turíbulos das aras… Formas de Amor, constelarmente puras, De Virgens e de Santas vaporosas… Brilhos errantes, mádidas frescuras E dolências de lírios e de rosas… Indefiníveis músicas supremas, Harmonias da Cor e do Perfume… Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume… Visões, salmos e cânticos serenos, Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes… Dormências de volúpicos venenos Sutis e suaves, mórbidos, radiantes… São raras as obras em prosa e, ainda assim, refletem um lirismo bastante acentuado. Uma das obras em prosa mais importantes é “Mocidade Morta”, de Gonzaga Duque. Também Cruz e Souza escreveu em prosa as obras “Missal” e “Evocações”.

Respostas Respondido por: CristianoDenison [15 Grey Star Level]
Resposta #6

Questão 13:

Augusto dos Anjos foi um poeta brasileiro, identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano. Todavia, muitos críticos, como o poeta Ferreira Gullar, preferem identificá-lo como PRÉ-MODERNISTA, pois são encontradas características nitidamente expressionistas em seus poemas. É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos como por críticos literários. Outra característica da obra de Augusto dos Anjos é a incorporação de vocabulário científico a poesia. O Deus Verme Factor universal do transformismo. Filho da teleológica matéria, Na superabundância ou na miséria, Verme — é o seu nome obscuro de batismo. Jamais emprega o acérrimo exorcismo Em sua diária ocupação funérea, E vive em contubérnio com a bactéria, Livre das roupas do antropomorfismo. Almoça a podridão das drupas agras, Janta hidrópicos, rói vísceras magras E dos defuntos novos incha a mão… Ah! Para ele é que a carne podre fica, E no inventário da matéria rica Cabe aos seus filhos a maior porção! Este e outros para leitura Veja! Por exemplo, a palavra “teleológica” é do vocabulário filosófico-científico. Relaciona-se à Teleologia, que se refere ao pensamento que identifica a presença de metas, fins ou objetivos últimos guiando a natureza e a humanidade, considerando a finalidade como o princípio explicativo fundamental na organização e nas transformações de todos os seres da realidade. Outro exemplo: “bactéria”, que é um microrganismo unicelular, palavra muito comum no discurso da ciência, nomeadamente da Biologia. “Hidrópicos”, que se relaciona à hidropsia, um termo ligado à patologia; também é mais comum no discurso científico do que em poemas. A morte é tratada do ponto de vista biológico, científico, objetivo, no poema. Do ponto de vista biológico, conforme o poema, todas as pessoas morrem, e são destinadas ao trabalho dos vermes. É nesse sentido que o título do poema é “deus verme”. Foi conhecido também como o “Poeta da morte”.

Respostas Respondido por: CristianoDenison [15 Grey Star Level]
Resposta #7

Questão 8:

O Pré-modernismo não foi propriamente uma escola literária. Não houve manifesto em jornais nem grupo de autores em torno de uma proposta una ou de um ideário. O nome, com o tempo, passou a designar a produção literária do Brasil nas duas primeiras décadas do século XX. Sabia? Teve início com a publicação de Os Sertões em 1902 e se estende até 1922, com a realização da Semana de Arte Moderna.
O PRÉ-MODERNISMO surgiu numa época de mudanças A passagem da monarquia para a república, no final do século XIX, foi um período de muita agitação nacional. A libertação dos escravos em 1888 fora o golpe fatal na monarquia. No ano seguinte, o golpe militar do dia 15 de novembro, liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, proclamou a República. O novo regime trazia a promessa de uma organização de homens livres e iguais perante a lei. As eleições democráticas dariam a todos o direito político de escolher seus dirigentes, e o trabalho livre traria salários. Eram mudanças radicais, que pareciam acabar com antigos privilégios. Já se esperava um levante monarquista. Mas nunca de um grupo de desvalidos… Canudos representou o imprevisto. Para o governo, o nordeste só poderia se beneficiar com a nova ordem. No entanto, em pleno sertão, homens lutavam até a morte em nome dessa rejeição. O desconhecido sertão Até o início da guerra, as elites do litoral e do sul ignoravam o que fosse o sertão: uma estranha pátria sem dono, abandonada pelas leis e instituições, vivendo sob o jugo da terra e dos latifundiários. Para compreender a revolta era necessário que o sertão viesse à tona, numa nova tradução. Foi essa a grande proeza do jornalista e engenheiro militar Euclides da Cunha, ao publicar seu livro “Os Sertões”, em 1902.
ATENTE! Passávamos por expressivas mudanças em diversas áreas. O poder estava consolidado nas mãos das oligarquias rurais de MG e SP, que constituíam, a base da política do “café-comleite”. Começavam a chegar ao Brasil significativas levas de imigrantes, que seriam a mão-de-obra nas lavouras de café, substituindo a mão-de-obra escrava. Algumas revoltas de cunho popular – Guerra de Canudos, Guerra do Contestado, Revolta da Chibata e outras – e algumas greves operárias ocorridas no eixo Rio-São Paulo assustavam a classe conservadora e criavam um clima de questionamento sobre a realidade brasileira. ALERTA! — o INTERESSE PELA REALIDADE BRASILEIRA, pelo dia-a-dia dos brasileiros, trazendo obras de CARÁTER SOCIAL, com uma análise sobre essa realidade, algo diferente do que era apresentado. = OS SERTÕES (romance, 1902), de Euclides da Cunha.

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Resposta #8

Questão 12:

É inegável a contribuição de Monteiro Lobato para a literatura brasileira, pois ele fez surgir um novo estilo literário no Brasil baseado num aspecto ideológico, no qual sua disseminação foi extremamente relevante para a literatura brasileira. O mais interessante é a roupagem dada por ele às suas obras, em especial, pela autovalorização regional que empregara em suas criações.
MONTEIRO LOBATO Livros de contos: Urupês (1918); Cidades mortas (1919); Negrinha (1920) Com uma linguagem acessível, destacando os aspectos pitorescos e risíveis dos personagens, mas sem chegar a uma análise profunda dos problemas e das pessoas, Monteiro Lobato denuncia o descaso oficial para com a agricultura nacional, abandonando o trabalhador da roça à própria sorte, à miséria e à ignorância. “URUPÊS” O livro é composto por 13 contos e 1 artigo, que mostram a vida cotidiana e mundana do caboclo do interior do estado de São Paulo, através de suas crenças, costumes e tradições.
A crônica que dá título ao livro, Urupês, traz uma visão depreciativa do caboclo brasileiro, o “fazedor de desertos”, estereótipo contrário à visão romântica. Temos a figura do anti-herói Jeca Tatu [uma versão de expressão caipira do ser brasileiro interiorano ]. Na verdade, Monteiro Lobato usou de forma bela a cultura regional inserindo uma abordagem inovadora na literatura brasileira para representar o perfil de homem rural muito comum no Brasil nessa época. Entre 1920 e 1940, fez uso da literatura em prol de causas nacionalistas.
Defendia o desenvolvimento industrial e energético brasileiro, uma vez que nossa terra era tão rica em matéria-prima para a indústria e o petróleo poderia ser descoberto em abundância. Entretanto, aos poucos percebeu como era difícil lutar contra as forças que patrocinavam o atraso industrial brasileiro.
Em “CIDADES MORTAS” (1919), MONTEIRO LOBATO descreve a pobreza do caboclo nos vilarejos decadentes do Vale do Paraíba Paulista.
O que o diferenciava dos demais escritores era a sabedoria de criar obras com emoção, de forma simples e colorida, na qual o elemento principal para dá sentido a suas histórias era o aspecto de vivência.
Assim sendo, Lobato em suas criações partia das experiências aproveitando de forma criativa as narrativas fabulosas das lendas e mitos regionais dando-lhes vidas e levando-lhes para a realidade. Em 1921, Monteiro Lobato conseguiu este marco na história da literatura brasileira, quando lançou a história de Lúcia ou “a menina do narizinho arrebitado”, sua primeira obra totalmente voltada para o público infantil. “
A contribuição de Monteiro Lobato para a literatura e, sequencialmente, para educação é que vários livros voltam-se para a PREOCUPAÇÃO DIDÁTICA de suas obras, tais como: Historia do Mundo para Crianças (1933), Geografia de Dona Benta (1935) e Aritmética de Emília (1935).

Contudo, é importante ressaltar que mesmo com esse fim pedagógico, tais obras não perderam o estilo encantador e maravilhoso.

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Resposta #
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