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TIPOS DE SUJEITO.. QUAL É A CERTA?
Nas orações: “Foram construídas casas na encosta do morro”, “A caverna anoitecia aos poucos”, “Fazia um calor tremendo naquela tarde” – o sujeito classifica-se, respectivamente, como:
a.
oculto, simples, inexistente
b.
simples, simples, inexistente
c.
oculto, inexistente, simples
d.
inexistente, inexistente, inexistente
e.
indeterminado, inexistente, simples
Answer #
Ainda tem duvida sobre TIPOS DE SUJEITO.. QUAL É A CERTA?, entao utilize o campo de respostas dessa mesma pergunta para contra argumentar novas explicacoes.Answer this Question
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Answer #1
Veja como identificar corretamente o sujeito:
Eis aqui dois termos existentes em quase todas as orações – sujeito & predicado. Mas como? Se aprendemos desde cedo que sujeito e predicado são termos ditos essenciais da oração?
Essenciais = Que não podem faltar; imprescindíveis.
Na verdade, apenas o predicado é termo essencial, pois podemos até encontrar orações sem qualquer sujeito. Contudo, sem predicado, jamais!
As orações que contêm ambos são as mais comuns. Já reparou?
“Rodolfo abriu o portão.”
Neste exemplo, temos sujeito simples – Rodolfo – (com um único núcleo). Note que o enunciado contido no predicado “abriu o portão” diz respeito a esse sujeito.
Pois bem, o sujeito pode ser um nome (como no nosso exemplo), um pronome pessoal ou qualquer equivalente a um substantivo.
Mais exemplos:
1) Nós não iremos à festa.
2) Tudo desabou de repente.
Sujeito simples e composto: A diferença entre eles é que , enquanto o primeiro possui somente um núcleo, o segundo possui mais de um, como no seguinte exemplo:
“Tudo e todos conspiram contra mim.”
– Não está visível – Existe, mas não posso determinar – Não existe! –
Às vezes, o sujeito não precisa estar assim, tão “na cara”, evidente, explícito. Pode vir oculto, mas existe e está bem vivo!
* Jogamos a tarde toda.
Note, no exemplo acima, que o sujeito “nós” está oculto (ou elíptico). Também é chamado de desinencial. Por quê? Veja que a desinência do verbo dá a pista de que, na verdade, trata-se da primeira pessoa do plural (nós jogamos).
Em alguns momentos, o sujeito existe mas, por alguma razão, não queremos mostrá-lo. Nem por dedução.
Acompanhe:
“Falaram mal de você.”.
Alguém certamente falou algo. Mas, quem? Não está claro, não há uma dica de quem seja este sujeito. Nesses casos, dizemos que o sujeito é indeterminado. Uma dica importante: Nestes casos, o verbo estará sempre na terceira pessoa do plural.
Um outro caso em que ocorre sujeito indeterminado é quando o verbo encontra-se na terceira pessoa do singular acompanhado do pronome “se”. Quer conferir?
“Devagar se vai ao longe.”
Quem vai devagar? Certamente, alguém. Mas, quem? Não sabemos. Dizemos que o pronome “se”, nesses casos, é índice de indeterminação do sujeito. Ah, agora sabemos o porquê.
Por último, vamos conversar sobre a inexistência do sujeito.
Nesse tipo de oração, a informação, o enunciado não se refere a nenhum sujeito. Ele (o enunciado) está completo em si.
Os verbos, nessas orações, são chamados de impessoais por não se referirem a ninguém. Este tipo de sujeito pode ocorrer nas seguintes situações:
1) Com verbos que apresentam os chamados fenômenos da natureza (amanhecer, anoitecer, fazer frio, chover, etc).
“Chove copiosamente.”
Você é capaz de me dizer “quem chove”? Claro que não? Simplesmente… chove!
2) Com o verbo haver significando existir.
“Há erro em sua resposta.”
3) Com o verbo ser como designativo de tempo.
“Era tarde.”
4) Com os verbos: andar, fazer, haver e ir na indicação de tempo decorrido.
“Fazia muito tempo que não nos víamos.”
5) Com algumas orações com conjugações pronominais impessoais.
“Trata-se de uma incrível coincidência.”
Agora você consegue fazer seu exercício.